O Director Geral do SIC, Comissário-Chefe, António Paulo Bendje reuniu-se, na tarde desta sexta-feira, 06 de Maio, na sala de reuniões da sede do SIC em Cacuaco, com os médicos legistas que laboram na capital do país e alguns de outras Provinciais que se encontram em Luanda, cujo objectivo foi conhecer pessoalmente cada profissional e inteirar-se sobre as condições de trabalho desses profissionais nas distintas áreas do país.
No encontro o responsável do SIC agradeceu a presença de todos e deu a ouvir um a um as suas preocupações laborais, pessoais e outras ligadas a actividade médico-legal.
” Convoquei esse encontro no sentido de conhecer pessoalmente cada médico legista, incluindo os estrangeiros que trabalham connosco, e quero ouvir de vocês as preocupações de toda a natureza” referiu o Comissário-Chefe.
No início do encontro o proponente médico legista e Director Nacional de Medicina Legal do SIC, Superintendente-Chefe de Investigação Criminal, Aurélio Ngueve agradeceu a disponibilidade do número um do SIC, e em nome de todos médicos legistas do país apresentou várias inquietações da área e destacou a importância dos relatórios médico-legais que constituem em muitas ocasiões o preâmbulo das sentenças. Na generalidade os médicos legistas defendem a criação de um Instituto de Medicina Legal e Ciências Forenses de Angola, como forma de mitigar e solucionar muitas das grandes preocupações desta actividade médica.
No seu olhar atento o Comissário-Chefe, António Paulo Bendje, acolheu de forma satisfatório as questões apresentadas e manifestou a sua grande preocupação,sobretudo, na actividade dos médicos legistas realizada nas morgues dos vários hospitais do país.
” Vamos remeter esses preocupações à Superestrutura do Minint, para que nos ajudem a reverter o quadro actual, os médicos legistas precisam de melhores condições, para produzirem melhores resultados, não só na determinação das causas da morte, mas também outras incidências da acção criminosa, para a responsabilização criminal exemplar dos seus autores, ou seja, a produção de provas para a realização da justiça justa. ” assegurou António Paulo Bendje.
Por outro lado, o Dirigente referiu que é também importante, tal como fizeram menção os médicos, a continuação da formação de novos médicos legistas para garantir o futuro e salvaguardar a qualidade desta profissão de grande relevo na investigação criminal e no sistema nacional de justiça.
O profissionais saíram satisfeitos do encontro e garantem continuar a prestar de forma honrosa essa actividade que impõe sacrifícios únicos.